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Autor: Miranda Carter
Título original: The Three Emperors: Three Cousins, Three Empires and the Road to World War One
Páginas: 598
Editora: Objetiva
Ano da edição: 2013
Idioma: Português
Nos anos que antecederam a Primeira Guerra Mundial, as grandes potências europeias – Grã-Bretanha, Alemanha e Rússia – eram governadas por três primos: Jorge V (rei-imperador da Inglaterra, do Império Britânico e da Índia); Guilherme II (o último cáiser) e Nicolau II (o último tsar). Juntos, reinaram sobre os últimos anos da Europa dinástica, no início da mais destrutiva guerra até então já vista, inaugurando o século mais violento da história europeia.
A escritora e biógrafa Miranda Carter revirou em minúcias a correspondência entre os três primos e vasculhou uma série de fontes históricas para desvendar os bastidores de um mundo fora de sintonia com a época. Os três imperadores é um retrato de três homens – o desacreditado e egocêntrico Guilherme, o discreto e teimoso Nicolau e o ansioso e diligente Jorge – e suas vidas, fraquezas e obsessões. Também apresenta uma análise precisa de figuras determinantes: a rainha Vitória – avó de dois deles –, cujo conservadorismo e obsessão com a família deixaram um perigoso legado; e Eduardo VII, que acabou revelando um notável talento para as relações internacionais e a teatralidade da política de massa.
Ao mesmo tempo, Carter entrelaça um instigante relato dos acontecimentos que levaram à Primeira Guerra Mundial, mostrando de que maneira o pessoal e o político interagiam, com efeitos devastadores. Para os três imperadores a guerra seria um desastre, acabando para sempre com a ilusão de seu estreito relacionamento familiar e deixando qualquer sentimento de paz e harmonia destroçado em traições, assassinatos e abdicações.
Miranda Carter é uma escritora e biógrafa inglesa. Nascida em Londres, seu primeiro livro foi a biografia Anthony Blunt (um agente da inteligência britânica que atuava como agente duplo para a URSS), que ganhou diversos prêmios e foi considerado um dos sete melhores livros de 2002 pelo New York Times Book Review. Essa obra ainda é inédita no Brasil.
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