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Autor: Marcos Roberto Nunes Costa, Rafael Ferreira Costa
Páginas: 296
Editora: Editora Fi
Primeira publicação: 2019
Ano da edição: 2019
Idioma: Português
É corrente afirmar-se que, antes da chamada Modernidade, não há registro de mulheres na construção do pensamento erudito. Que, se tomarmos como exemplo a Filosofia e a Teologia, as quais foram as duas áreas do conhecimento que mais produziram intelectuais durante a Idade Média, não encontraremos a presença das mulheres intelectuais nesse período. Realmente, se nos basearmos em alguns dados empíricos, como, por exemplo, os Manuais ou Compêndios de Filosofia (comumente chamados de História da Filosofia), pelo menos na sua grande maioria, não aparece nenhuma mulher na lista dos chamados Filósofos. Também nos Manuais de Teologia há uma ausência total das mulheres. Esses e outros exemplos levam à afirmação corrente, porém não muito científica, de que o Pensamento Ocidental é essencialmente machista, no sentido de que foi ou é construído exclusivamente por homens. Entretanto, apesar de todas as evidências, se vasculharmos a construção do Pensamento Ocidental veremos que as mulheres sempre estiveram presentes, contribuindo indireta ou diretamente, seja como sujeito passivo ou ativo desta história. E até é possível identificar a presença de algumas delas já nos tempos remotos, na Filosofia Clássica Antiga, por exemplo, passando pela Antiguidade Tardia, pela Patrística (ou Alta Idade Média), pela Escolástica (ou Baixa Idade Média), até alcançarmos o Renascimento.
Possui Graduação em Filosofia, pela Unicap, Mestrado em Filosofia, pela UFPE e Doutorado em Filosofia, pela PUC-RS, com área de concentração em Filosofia Medieval, notadamente no pensamento de Santo Agostinho. Atualmente é professor efetivo de História da Filosofia Medieval na UFPE, atuando nos Cursos de Graduação, Mestrado e Doutorado em Filosofia (UFPE/UFPB/UFRN). Ex-Presidente da Sociedade Brasileira de Filosofia Medieval (SBFM). Atual Vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos Medievais (ABREM). Atual Coordenador do Curso de Filosofia da UFPE. Tem experiência docente atuando principalmente nos seguintes temas: filosofia medieval e metodologia científica.
Graduado em História pela UFPE. Mestre em História da Arte Portuguesa pela FLUP. Atualmente (ingresso em 2020), realizando o Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em História pela Universidade Federal de Pelotas, com apoio de Bolsa pelo Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Atua principalmente nos seguintes temas: história e história da arte; iconografia; arquitetura; Ordem Franciscana; Patrimônio de Olinda; tratado de perspectiva; Inácio Vieira; mundo atlântico; artista plástico (desenho, pintura e escultura).
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