Se define como um restituidor de complexidades. Desde sua biografia cruzada de Jean-Paul Sartre e Raymond Aron (Sartre et Aron, deux intellectuels dans le siècle), ele vem tramando história intelectual, cultural e política numa deriva que o aproximou cada vez mais de uma história do tempo presente. Diretor da Revue historique e presidente do Comitê Científico de História da Unesco, Sirinelli é autor e organizador de diversas obras, entre as quais Para uma história cultural (em parceria com Jean-Pierre Roux, traduzida em Portugal), Mai 68: l´événement Janus e Les intellectuels en France, de l’Affaire Dreyfus à nos jours. Abrir a história é seu primeiro livro publicado no Brasil.