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Autor: Tito Lívio
Título original: Ab urbe condita libri
Páginas: 436
Editora: Paumape
Ano da edição: 1989
Idioma: Português
I nserem-se neste segundo volume da História de Roma de Tito Lívio os livros VI-VII-VIII-IX e X e resumos dos livros XI a XX, e mais o livro XXI. Os livros VI e VII descrevem a época que Roma entra em contato com culturas e sistemas políticos nascidos e em curso fora dos limites da península – célticos, gregos e cartagineses -, ao mesmo tempo que vê delinear-se sua histórica vocação mediterrânea.
Contêm os livros VIII-IX e X o arremate da “primeira década” da obra, fundamental para o conhecimento da história romana arcaica. O período que lhes corresponde e chega a 292 a.C. assiste a difícil consolidação – pela derrota definitiva dos etruscos e as guerras com os úmbrios e samnitas – do domínio de Roma na Itália central e à expansão na Itália meridional, onde se defronta duramente com os ápulos, os lucenos e os gregos de Tarento. A narrativa de Tito Lívio permite colher, com vivacidade a dinâmica desses conflitos, as razões de vencedores e vencidos.
Com o livro XXI, tem início a “terceira década” da história de Tito Lívio. A interrupção, que abrange um período de cerca de oitenta anos (de 292 a 219 a.C.), deve-se à perda de toda a “segunda década”. A dolorosa mutilação infligida pelo tempo a esta que, não obstante, continua a ser a mais vasta obra histórica legada pelos antigos, privou-nos entre outras coisas do relato da mais longa das guerras púnicas, a primeira (264 – 241 a.C.). Com a segunda guerra púnica abre-se a “terceira década”, na qual se destaca, naturalmente, a figura de Aníbal, desde quando, menino de apenas nove anos, pronunciou o célebre juramento.
Para um índice detalhado da obra confira esse artigo.
Tito Lívio (59 a.C. - 17 d.C.) é um historiador romano nascido em Pádua. Conhecido simplesmente como Lívio, é autor da obra histórica intitulada Ab urbe condita, onde tenta relatar a história de Roma desde o momento tradicional da sua fundação, 753 a.C., até ao início do século 1 d.C. A obra é composta por 142 livros, dos quais apenas 35 chegaram a nós. oi uma realização impressionante em tamanho e abrangência, tornando-se posteriormente um clássico e influenciando a historiografia produzida até o século 18 — grandes influências foram sentidas em Nicolau Maquiavel, Alexis de Tocqueville e Montesquieu.
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