Autor: Petrônio
Páginas: 176
Editora: Martin Claret
Primeira publicação: Século 1
Ano da edição: 2003
Idioma: Português
Crônica do cotidiano da Roma Imperial à época de seu maior fausto econômico, que coincide com excessos de liberalidade nos costumes e decadência cultural e política. Escrito por Petrônio entre 62 e 66 d.C e remontado a partir de uma reunião de textos fragmentados. Nem por sua forma fragmentada a obra perdeu sua força plástica e encanto literário, fascinando sucessivas gerações de escritores e historiadores, de Tácito a Boccaccio, de Proust a Nietzsche.
A trama narra as aventuras de Encólpio e Gitão pelo sul da Itália, nas imediações de Pompéia e Nápoles. Encólpio, jovem estudante bissexual, profana o culto de Priapo, incitando sua ira. Priapo castiga-o inspirando-lhe um ciúme doentio e uma intermitente impotência sexual. Encólpio conhece Gitão, um adolescente afeminado e volúvel, por quem se apaixona. Embora tenham intenção de expiar a ofensa feita ao deus, os dois cometem excessos e pequenos golpes em suas andanças pelo mundo romano, envolvendo-se em triângulos amorosos, num ambiente de vagabundos, sacerdotisas alcoviteiras e novos-ricos grosseiros, obcecados por sexo e prestígio.
Considerada uma das obras mais importantes da literatura mundial.
Petrônio foi um escritor romano, mestre na prosa da literatura latina, satirista notável, autor de Satíricon. Não existem provas seguras acerca da identidade de Petrônio, mas acredita-se que se trate de Tito Petrônio Árbitro, distinto frequentador da corte do imperador Nero.
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