1. Antes dos Vikings - Situação da Europa no período imediatamente anterior aos ataques vikings. Qual a motivação dos ataques vikings.
2. Os ataques Vikings - Sobre os ataques, o sentido da palavra viking e os primeiros registros.
3. O século 9 - Sobre os ataques no século 9.
4. O século 10 - Sobre os ataques no século 10.
5. O século 11 - Sobre os ataques no século 11.
6. Armas e ferramentas - Sobre as armas e ferramentas usadas pelos vikings. Destaque para espadas e machados. Em ferramentas há um destaque para ferramentas agrícolas.
7. Vestuário e jóias - Sobre as roupas e jóias usadas pelos vikings. O autor se baseia principalmente em achados arqueológicos e representações dos vikings em tapeçarias produzidas na época.
8. Transportes - Sobre os navios vikings. Autor cita os três principais achados: Tune, Gokstad e Oseberg. Também fala das carruagens e trenós.
9. Cidades, fortificações e campos - Fala sobre as principais cidades vikings que foram escavadas: Hedeby, Slesvig, Wolin, Truso, Birka, Sigtuna. Em fortificações se foca no Danevirke de Susvig do Sul e em campos militares fala de Trelleborg, Aggersborg, Fyrkat, Odense. Também fala da influência estrangeira na engenharia viking.
10. Moedas, pesos e medidas - Sobre a cunhagem de moedas nos países nórdicos e o sistema de pesos e medidas usados pelos vikings.
11. Inscrições rúnicas - Sobre as inscrições rúnicas que os vikings produziam, suas características, propósitos e principais exemplos.
12. Arte - Sobre a arte decorativa e pictórica - O autor fala do desenvolvimento da arte ao longo do século 9, 10 e 11 e os principais temas e as mudanças que ocorreram com a ascensão do cristianismo.
13. O modo de vida Viking - Sobre a vida cotidiana. As melhores partes são as narrativas dos viajantes árabes Ibn Fadlan e Ibn Rustah.
14. Crenças religiosas e costumes referentes ao sepultamento dos mortos - Sobre os deuses e a mitologia nórdica. Autor também descreve os costumes funerários e coloca um relato do viajante Ibn Fadlan sobre um enterro de um chefe viking. Depois descreve o processo de cristianização da Escandinávia, embora deixe de lado todos os abusos e violências praticados pelos cristãos para reprimir o paganismo local.
15. A poesia e o espírito Viking - Sobre as ideias vikings, seu ideal de homem e os atributos que valorizava. Também fala da poesia viking que se desenvolveu principalmente na Islândia.
Epílogo: O lugar dos Vikings na história européia - Conclusões finais.
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Autor: Johannes Brondsted
Título original: The Vikings
Páginas: 296
Editora: Hemus
Primeira publicação: 1960
Ano da edição: 2004
Idioma: Português
Entre 800 e 1100 d.C., homens vindos da Escandinávia invadiram ferozmente a Europa, conquistaram a Rússia, chegaram até o Mediterrâneo, então sob domínio árabe, estabeleceram colônias na Islândia e na Groenlândia e aventuraram-se até a América, através do inóspito Atlântico Norte.
Johannes Brøndsted, (1890-1965) foi um arqueólogo dinamarquês e historiador da Pré-História. Em 1920 recebeu seu doutorado por seu trabalho sobre as relações entre a arte anglo-saxônica e nórdica no período viking. Como arqueólogo participou de escavações na Croácia e foi professor de arqueologia nórdica e Pré-História Européia da Universidade de Copenhagen. Também foi diretor do Museu Nacional da Dinamarca e autor de pelo menos três obras sobre suas especialidades.
BRONDSTED, Johannes. Os Vikings: História de uma fascinante civilização. Curitiba: Hemus, 2004.
Os Vikings: História de uma fascinante civilização é uma obra que fala sobre o Período viking (século 9 ao 11) na Europa. Vikings é o nome comumente dado aos povos escandinavos da Dinamarca, Suécia e Noruega que, durante esse período, saquearam e colonizaram várias partes do norte da Europa, além de estabelecer relações comerciais na Europa Oriental.
Abaixo você confere o conteúdo de cada um dos capítulos do livro:
Exibir conteúdo dos capítulosEsse é um livro facilmente encontrado em bibliotecas de escolas e faculdades, por ser uma obra mais antiga e ter tido várias edições no brasil.
Eu já havia lido essa obra durante a faculdade (2008-2012), mas como não havia feito anotações detalhadas decidi relê-la, embora não tivesse uma lembrança muito boa da experiência. E de fato, a um exame mais detalhado fica claro que a obra é ruim.
É aquele tipo de livro em que você tem que ficar procurando informações úteis no meio de um monte de baboseira sem sentido e sem importância. Lendo esse livro você se sente um garimpeiro tentando achar ouro no meio de toneladas de terra.
O autor simplesmente não sabe o que está fazendo e para que e quem está escrevendo. Ele se perde em longas descrições de sítios arqueológicos mas, quando começa a tentar descrever suas conclusões, fica claro que ele mesmo não consegue tirar nenhuma conclusão daquelas informações.
É o tipo de trabalho produzido por acadêmicos que, vivendo dentro da estrutura acadêmica, nunca foram obrigados a escrever um texto que realmente fizesse sentido, que fosse didático e informativo. Já que no meio acadêmico há um estímulo a escrita de lero lero, e um desestímulo a quem vai direto ao ponto.
O livro é simplesmente mal escrito e sua leitura é, na maior parte do tempo, extremamente tediosa. E o autor não parece realmente interessado em informar os leitores de forma clara e objetiva. O livro simplesmente conta com uma quantidade muito limitada de informações, o que é muito triste. Para a maior parte dos temas citados na obra, uma leitura no texto equivalente na Wikipédia será muito mais informativa.
A obra também deveria contar com bons mapas, já que o autor cita muitos locais. E, embora o livro conte com vários fotos em preto-e-branco, a maior parte dos objetos citados na obra não são mostrados nas fotos.
É sempre importante lembrar o quanto esse aspecto da obra é terrível, já que esses livros foram escritos muito antes do surgimento da internet. Hoje em dia, não colocar um mapa, uma foto ou ilustração em um livro de história não é um grande problema. Se o autor falar com clareza o nome do local ou objeto a que ele se refere, o leitor pode encontrar todas as referências visuais que precisa na internet. Mas como essa obra foi escrita décadas antes da internet, é importante perceber o quanto a falta de um mapa poderia comprometer totalmente o proveito da obra. Se você vivesse na década de 60 e lesse esse livro, você não entenderia nada, pois não poderia ter acesso fácil e rápido a outras informações de apoio.
Por exemplo, na página 105 o autor cita a Tapeçaria de Oseberg. Lendo essa obra na década de 60 você simplesmente ficaria se perguntando "O que diabos é isso?". Hoje em dia você encontra fotos detalhadas e todas as informações que precisa na internet. O que quero dizer é: essas obras não foram realmente escritas para o público de sua época. O autor não dava a mínima para o fato de que as pessoas da década de 60 ficariam boiando diante dessas informações.
De qualquer forma, mesmo vivendo no século 21 e com amplo acesso a informações de apoio, eu não recomendo a leitura dessa obra. Há outros livros mais interessantes sobre o tema (e mais bem escritos). Essa obra só serve realmente para que você se localize, aprenda os principais conceitos e assim possa ir atrás de livros melhores. Mas mesmo para esse propósito ela é extremamente falha.
Você na verdade só precisa de uma visão rápida sobre os temas do livro, nomes de pessoas, locais e principais fontes, e isso pode ser feito conferindo as minhas anotações de leitura, que você encontra (o link) na lateral desse texto. Essa obra também pode ser encontrada na Library Genesis, em pdf gratuito.
Resenha escrita em 18/08/2024.
Moacir tem 37 anos e nasceu em Porto Alegre/RS. É graduado em História pela ULBRA (2008-12) e é o criador e mantenedor do site Apaixonados por História desde 2018.