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Autor: José Rivair Macedo e Mario Maestri
Páginas: 200
Editora: Expressão Popular
Primeira publicação: 2004
Ano da edição: 2004
Idioma: Português
Em 1893, Antônio Conselheiro fundava Belo Monte. Em sua curta existência, o arraial deu abrigo a milhares de camponeses pobres e desvalidos que, expulsos da terra pelas secas e pelo latifúndio, buscavam melhores condições de subsistência e assistência espiritual. Foi quase de imediato considerado um perigo para a ordem estabelecida. Um século depois do sangrento massacre que destruiu Canudos, os historiadores José Rivair Macedo e Mário Maestri - preocupados com o resgate e a discussão das formas de participação popular na História do Brasil, - relatam os principais fatos ligados à liderança de Conselheiro, aos sertanejos, ao contexto histórico da guerra e ao modo pelo qual se deu a apropriação da memória do movimento conselheirista pela "história" oficial.
José Rivair Macedo é doutor em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, professor de História da África no Departamento de História e do programa de pós-graduação em História da UFRGS e pesquisador do CNPq. É autor de A mulher na Idade Média e História da África e coautor dos livros História na sala de aula, Faces do fanatismo, História das guerras, História da paz, História das Guerras e O Brasil no Contexto 1987-2017.
Mário José Maestri Filho nasceu em Porto Alegre em 1948. Graduou-se e doutorou-se na Université Catholique de Louvain, Bélgica. Escreveu, entre outros trabalhos, A agricultura africana nos séculos XVI e XVII no Litoral Angolano, 1910: A Revolta do Marinheiros e Escravo no Rio Grande do Sul. A charqueada e a gênese do escravismo gaúcho. É atualmente professor do curso de História da Universidade Santa Úrsula.
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