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Autor: Renato Lemos
Páginas: 220
Editora: Iphan
Ano da edição: 1999
Idioma: Português
A Guerra do Paraguai (1865-1870) foi o maior conflito internacional vivido na América do Sul. As dramáticas dimensões da destruição humana e material por ela provocada marcaram definitivamente os povos dos países envolvidos. Entre centenas de milhares de combatentes que dela participaram, estava o então capitão Benjamin Constant.
Também professor de matemática em escolas civis e militares, pioneiro e um dos mais importantes divulgadores da filosofia positivista no Brasil, Benjamin Constant seria o principal organizador do movimento militar que depôs a monarquia em 1889. No Governo Provisório republicano, ocuparia as pastas da Guerra e da Instrução Pública, Correios e Telégrafos. Morto em janeiro de 1891, os membros da Assembleia Nacional Constituinte, então reunida, lhe concederiam o título de "Fundador da República".
No relativamente curto período de um ano (1866-1867) em que participou da Campanha do Paraguai, Benjamin Constant viveu situações que indicam o grau de profundidade da experiência com a guerra. É esta experiência, em seus vários matizes - emocional, militar, político etc., que este livro apresenta registrada em cartas enviadas e recebidas por ele.
Renato Luis do Couto Neto e Lemos tem graduação em História pela Universidade Federal Fluminense (1978), mestrado em História pela Universidade Federal Fluminense (1985) e doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense (1997). Pós-doutorado em história do Brasil no CPDOC-FGV (2007) e na Universidade Federal Fluminense (2014). Atualmente é professor titular do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde coordena o Laboratório de Estudos sobre os Militares na Política (LEMP), grupo de pesquisa reconhecido pelo CNPq. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil República, atuando principalmente nos seguintes temas: militares e política, ditadura militar, justiça militar, anistia, Benjamin Constant, republicanismo e proclamação da República.
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