El Museo Egipcio de el Cairo

LAMBELET, RIESTERER. El Museo Egipcio de el Cairo. Cairo: Lehnert & Landrock, 1981.

Esse é um livro sobre as grandes obras da arte egípcia que estão em exposição no Museu do Cairo, no Egito. Esse museu conta com os achados arqueológicos mais importantes da civilização do Egito Antigo, milhares de objetos estão em exposição ou disponíveis para estudo. Nessa obra, 93 objetos foram escolhidos para representar a coleção.

O livro começa com um texto curto, apenas algumas páginas, sobre a história da escavação no Egito e a criação do Museu do Cairo. Depois uma introdução sobre os três principais períodos da História do Egito Antigo: Reino Antigo (2600-2190 a.C), Reino Médio (2040-1710 a.C.) e Reino Novo (1580-1085 a.C.). A obra conta com 46 objetos relativos a esses três períodos. Os textos também comentam o fato de que outros museus do mundo contam com muitas obras da civilização egípcia.

Mas o grande destaque da obra são os objetos que mais orgulham o museu: os tesouros da Tumba de Tutancâmon. O livro apresenta 47 fotos de objetos encontrados no túmulo desse faraó do Reino Novo, que governou o Egito, provavelmente, durante os anos de 1352 a 1344 a.C. (segundo o livro). Esses objetos são a atração principal do livro,  tanto que a capa e a contracapa da obra apresentam obras encontradas no túmulo de Tutancâmon.

Os textos sobre o faraó falam, não só da sua tumba e da sua descoberta, mas também de seu reinado e do seu pai, Akhenaton. Vinte páginas da obra são dedicadas a esses textos.

As 93 fotos são apresentadas em um papel especial fotográfico, como já é costume em muitos livros ilustrados. Os textos são interessantes mas não chamam a atenção, o foco da obra são as suas imagens e realmente é possível passar horas absorvendo todos os detalhes de alguns dos belíssimos trabalhos dos artistas egípcios.

Ao final das ilustrações há uma seção intitulada 'Comentários das ilustrações', cada uma das 93 fotos é rapidamente explicada, nada exagerado, apenas um parágrafo por foto. Os comentários são mais descritivos e não há nenhuma grande interpretação ou tentativa de buscar entender a mentalidade do período.

Resenha escrita em 09/01/2019.