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Autor: Tristão de Alencar Araripe
Páginas: 230
Editora: Biblioteca do Exército Editora
Primeira publicação: 1960
Ano da edição: 1985
Idioma: Português
Este livro não tem a pretensão de ser obra literária acabada. É mais um documentário em que falam os participantes e as testemunhas dos fatos. É trabalho a ser meditado pelos militares. Os comentários que fazemos à margem dos acontecimentos cingem-se ao aspecto técnico e evitam, tanto quanto possível, o terreno panfletário, emocional, sentimental, do preconceito e da presunção descabida. Evitamos o endeusamento sistemático, os conceitos laudatórios e as imputações de culpabilidade sem levar em conta as causas.
Não visamos provocar polêmicas. Queremos apenas colher ensinamentos e reparar injustiça, intencional ou não, que se originou da monumental obra de Euclides da Cunha. Ressentimentos recalcados, levaram os homens públicos a calar o esforço sobre-humano do Exército da primeira década republicana, dos heróis de Canudos, chefes e soldados, não apenas gaúchos ou paulistas, mas soldados de todo o Brasil, sertanejo, sulino ou litorâneo, imolados em ressarcimentos a erros e incompreensões de maus brasileiros.
Não é endeusando o bronco, o jagunço, o cangaceiro facinoroso, levando-os pelo mundo afora em filmes e em cantos que nos imporemos ao respeito dos outros povos.
Tristão de Alencar Araripe (1894-1969) foi um militar, escritor e Ministro brasileiro. Foi Marechal do Exército Brasileiro, comandante da Quarta e da Quinta Região Militar, governador do Território Federal de Fernando de Noronha, e presidente do Superior Tribunal Militar. Escreveu vários livros e foi Presidente do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil. Tristão de Alencar Araripe estudou no Colégio Militar do Rio de Janeiro.
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