Lanchas de Ataque

Há cerca de um século, o mundo seguro dos grandes navios de guerra foi ameaçado pelo desenvolvimento dos pequenos e velozes barcos de torpedo. Na 1° Guerra Mundial, os Barcos Motorizados Costeiros da Marinha Real operaram ao largo da linha costeira alemã em uma série de escaramuças ousadas. Seu grande momento, porém, aconteceu durante a guerra contra a Rússia bolchevista, quando os torpedeiros penetraram as defesas de Kronstadt para atacar os encouraçados da Bacia do Báltico.

O Mar do Norte e o Canal da Mancha foram as áreas de batalha dos torpedeiros alemães e britânicos durante a 2° Guerra Mundial. As rotas de comboio da costa leste da Grã-Bretanha ficaram de fato conhecidas como "Passagem dos Torpedeiros", um tributo às depredações dos Schnellboote alemães. No Pacífico, os torpedeiros da Marinha Americana combateram muito, notadamente ao largo de Guadalcanal, onde o futuro Presidente John F. Kennedy viu de perto a morte quando o PT-109 foi cortado ao meio por um destróier japonês. Hoje, as embarcações velozes de ataque são armadas com mísseis teleguiados, e sua eficácia foi demonstrada em 1967 quando o destróier Eilat de Israel foi afundado pelos mísseis do barco egípcio da Classe Komar.

A movimentada história da embarcação de ataque é escrita pelo eminente historiador naval britânico Antony Preston. Seu texto vivo é realçado por muitas ilustrações coloridas e em preto e branco. Lanchas de Ataque é um livro que não pode faltar na biblioteca de todo entusiasta por navios e guerra naval.