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Autor: Virgílio Noya Pinto
Coleção: Brasiliana
Páginas: 369
Editora: Companhia Nacional
Ano da edição: 1979
Idioma: Português
O autor da presente estudo é um modelo da nova geração de historiadores que assume a liderança das pesquisas históricas em nosso país. Com uma preparação baseada em fontes das mais sérias da ciência histórica, após lidar com o problema pedagógico em grandes centros do país, enfrentou um dos mais graves e difíceis temas de nossa formação econômica: o surto da economia aurífera.
O estudo da influência da produção do ouro na economia luso-brasileira, em seus aspectos externos - possibilidade de reequilíbrio do comércio da metrópole - e internos - grande transposição da população colonial e formação de densos núcleos urbanos no centro do país - tem sido objeto de muitos trabalhos, alguns da maior respeitabilidade. Falta-nos, porém, um conhecimento sistemático dos dados estatísticos. Jazem eles no seio dos arquivos estrangeiros, divulgados assistemática e infimamente. Neles, especialmente nos franceses, lavrou o autor.
Com todos esses obstáculos, o autor enfrentou o problema e encarou um dos seus aspectos mais graves: a influência da produção do ouro brasileiro nas relações comerciais anglo-portuguesas. As conclusões a que chegou, após apurados e honestos estudos em fontes documentais, representam a mais importante contribuição para o conhecimento do assunto. Por isso mereceu, por parte dos que o conhecem, os mais sinceros encômios.
irgílio Benjamin Noya Pinto (1929-) foi professor dos departamentos de história da Faculdade de Ciências e Letras da Assis (1963-1967) e da USP (1965) e da Escola de Comunicações e Artes da USP (1967-).
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