Autor: Barão do Rio Branco
Coleção: Edições do Senado Federal
Páginas: 478
Editora: Senado Federal
Primeira publicação: c.1910
Ano da edição: 2008
Idioma: Português
O Barão do Rio Branco levou cinco anos dedicando-se a defender a tese de que o Amapá era território brasileiro, até que conseguiu o seu intento com o laudo de arbitramento da Confederação Helvética em 1900. São relatórios extensos e persuasivos, acompanhados de mapas e documentos, com o fim de comprovar, por meio de razões históricas, geográficas e de outros instrumentos jurídicos do direito internacional, que aquela parte extrema do território pertencia ao Brasil por uti possidetis.
Este volume é, pela primeira vez, publicado em português, contendo as duas Memórias: a primeira de 1899, inclusive a última edição de L’Oyapock et l’Amazone, de Joaquim Caetano da Silva, e a outra, que é a réplica à argumentação francesa, seguida também de farta documentação. A única edição anterior, em francês, fora feita em 1945 e incluída nas Obras completas, que comemoravam o centenário do Barão.
Na introdução, o senador Sarney lembra que “o Amapá é o único estado do Brasil que se tornou brasileiro pela vontade de ser brasileiro” e que estas Memórias representam o “grande romance da história do Amapá”. Inédito em língua portuguesa, este volume contém ainda as emendas de próprio punho do autor postas à edição original.
José Maria da Silva Paranhos Júnior, Barão do Rio Branco (1845-1912), foi um advogado, diplomata, geógrafo, professor, jornalista e historiador brasileiro. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, o Barão do Rio Branco ingressou nos estudos jurídicos ainda em 1862, na Faculdade de Direito de São Paulo, porém transferiu-se no último ano para a instituição pernambucana. Filho de José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco, Rio Branco é o patrono da diplomacia brasileira e uma das figuras mais importantes da história do Brasil. Foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 1911.
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