Autor: Pedro de Magalhães Gândavo
Coleção: Edições do Senado Federal
Páginas: 155
Editora: Senado Federal
Primeira publicação: 1576
Ano da edição: 2018
Idioma: Português
Pero de Magalhães Gandavo (1540-1580), natural de Braga, descendia de flamengos, como seu nome indica (morador ou filho de Gand). Residiu algum tempo no Brasil. Foi humanista e latinista, e Camões teve-o por amigo. Este Tratado só apareceu em 1826 no quarto volume da “Coleção de notícias para a História e Geografia nas nações ultramarinas que vivem nos domínios portugueses ou lhe são vizinhas”, publicada pela Academia Real das Ciências de Lisboa, e depois nunca mais foi reeditada. A História, impressa em 1576, foi traduzida para o francês por Ternaux-Campans, em 1837, reimpressa duas vezes: avulsa, em Lisboa, e na Revista do Instituto Histórico. Do Tratado da terra do Brasil, clássico da literatura histórica da América lusitana, Capistrano de Abreu afirma no prefácio: “Diz rapidamente o descobrimento da Terra, dá o nome dos primeiros donatários ou dos donatários vivos, fala em Tomé de Sousa a propósito da fundação da cidade do Salvador [...] Mais de uma vez repete que seu projeto se reduz a mostrar as riquezas da terra, os recursos naturais e sociais nela existentes, para excitar as pessoas pobres a virem povoá-la; seus livros são uma propaganda de imigração.”
Pêro de Magalhães Gândavo (c. 1540 – c. 1580) foi um historiador e cronista português. Filho de pais flamengos oriundos da cidade de Gand, daí o seu apelido Gândavo, nasceu em Braga em data incerta, provavelmente por volta de 1540. Foi professor de latim e português no norte de Portugal e secretário na Torre do Tombo. Gândavo esteve no Brasil, talvez entre 1558 e 1572, para trabalhar na Fazenda do governo da Bahia. Escreveu Tratado da Província do Brasil e Tratado da Terra do Brasil, com a finalidade de estimular a emigração portuguesa. Os dois textos foram reunidos mais tarde no famoso livro História da Província Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil, editado em Lisboa, por Antônio Gonçalves, em 1576.
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