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O Oiapoque e o Amazonas

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Capa do livro O Oiapoque e o Amazonas, de Joaquim Caetano da Silva
Informações técnicas

Autor: Joaquim Caetano da Silva
Título original: L’Oyapok et l’Amazone
Coleção: Edições do Senado Federal
Páginas: 800
Editora: Senado Federal
Primeira publicação: 1861
Ano da edição: 2017
Idioma: Português

Sinopse

Joaquim Caetano da Silva (Jaguarão, 1810 – Niterói, 1873) é daqueles homens a quem uma nação deve muito mais que um estudo histórico ou uma grande análise na área das ciências humanas. Sua Memória sobre a disputa do Brasil com a França por sua porção mais setentrional contribuiu decisivamente para que o Barão de Rio Branco obtivesse êxito em suas negociações para a incorporação definitiva do Amapá ao nosso território.

Formado em Medicina pela Faculdade de Montpellier, na França, Joaquim Caetano da Silva foi reitor do Colégio Pedro II. E, diante do Imperador, apresentou sua Memória sobre os limites do Brasil com a Guiana Francesa (1851) no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Sua passagem pela vida diplomática incluiu a nomeação como encarregado de negócios nos Países Baixos. Serviu em Haia (1853-1854) nas negociações para o ajuste de limites com a então Guiana Holandesa, hoje Suriname. Em Paris, publicou L’Oyapock et l’Amazone (1861), um aprofundamento das ideias apresentadas na Memória, obra fundamental para que Rio Branco pudesse reivindicar da França o direito de incorporação do território amapaense.

Além de patrono da cadeira nº 19 da Academia Brasileira de Letras, Joaquim Caetano da Silva é autor, entre outras obras, de Fragment d’une mémoire sur la chute des corps (1836) e Quelques idées de philosophie médicale (1837). 

Político
Joaquim Caetano da Silva

Joaquim Caetano da Silva (1810-1873) foi um diplomata e professor brasileiro, patrono na Academia Brasileira de Letras. Ainda adolescente vai estudar em França, formando-se em medicina pela Faculdade de Montpellier em 1837. Em 1838 retornou ao Brasil, lecionando no Colégio Pedro II as matérias de retórica, português e grego, sendo mais tarde reitor desta instituição. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Em 14 de novembro de 1851 foi nomeado pelo imperador Pedro II do Brasil encarregado dos negócios brasileiros na Holanda, onde foi em 1854 o cônsul-geral. Durante sua estada diplomática conduziu em Haia as negociações para a delimitação das fronteiras com o Suriname (1853), que somente em 1906 teriam uma solução definitiva. Em 1861 publicou em francês o tratado "L’Oyapock et l’Amazone", defendendo as posições brasileiras em face da questão limítrofe com a Guiana Francesa, na região chamada "Contestado do Amapá". Dirigiu de 1869 a 1873 o Arquivo Nacional.

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