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Um paraíso perdido: reunião de ensaios amazônicos

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Capa do livro Um paraíso perdido: reunião de ensaios amazônicos, de Euclides da Cunha
Informações técnicas

Autor: Euclides da Cunha
Coleção: Edições do Senado Federal
Páginas: 386
Editora: Senado Federal
Primeira publicação: c.1905
Ano da edição: 2009
Idioma: Português

Sinopse

Nesta reunião de ensaios, Euclides da Cunha trata da geografia da região amazônica, seu relevo, seus rios, o clima, os povoamentos, as fronteiras, tudo dentro de uma penetrante visão de conjunto. Sobre esse livro, Artur César Ferreira Reis escreve no prefácio: “Euclides viu a Amazônia como um último capítulo do Gênese. O homem teria chegado em hora imprópria ou antes do tempo; o clima seria caluniado, como clima hostil à presença humana; muitos dos rios da bacia hidrográfica não tinham formado ainda o leito definitivo; o homem dos seringais era um escravo. Todo um vasto conjunto de conceitos Euclides emitiu acerca daquele outro Brasil que ele descobria. (...) Em Um paraíso perdido, Euclides daria ao Brasil o outro ‘livro vingador’, como procedera em Os Sertões. Seria a interpretação da Amazônia como área em ser, mundo por revelar, centro ativo de uma civilização que se criaria para o futuro.” Ainda que inacabada, trata-se de obra que pode ser lida em face de outros monumentos literários deixados pelo autor, tais como Contrastes e confrontos, À margem da história e, por óbvio, Os sertões. 

Jornalista
Euclides da Cunha

Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha (1866-1909) foi um escritor e jornalista brasileiro. Nascido em Cantagalo, estudou na Escola Politécnica e na Escola Militar da Praia Vermelha, tornando-se brevemente um militar. Ingressou no jornal A Província de S. Paulo — hoje O Estado de S. Paulo — enquanto recebia título de bacharel e primeiro-tenente. Em 1897, tornou-se jornalista correspondente de guerra e cobriu alguns dos principais acontecimentos da Guerra de Canudos, conflito dos sertanejos da Bahia liderados pelo religioso Antônio Conselheiro contra o Exercito Brasileiro. Os escritos de sua experiência em Canudos renderam-lhe a publicação de Os Sertões, considerado uma obra notável do movimento pré-modernista que, além de narrar a guerra, relata a vida e sociedade de um povo negligenciado e esquecido pela metrópole. Reconhecido por seu trabalho, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1903. Viajou para a região norte do Brasil em uma campanha de demarcação de suas fronteiras, a qual chefiou. Lá, escreveu obras de denúncia e, ao voltar para o Rio de Janeiro, trabalhou no gabinete do Barão de Rio Branco.

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