Autor: Auguste de Saint-Hilaire
Coleção: Edições do Senado Federal
Páginas: 572
Editora: Senado Federal
Primeira publicação: 1822
Ano da edição: 2019
Idioma: Português
Botânico francês que viajou pelo Brasil entre 1816 e 1822, Auguste de Saint-Hilaire (1779-1859) é um dos mais importantes cronistas estrangeiros que registrou, com a pena do etnólogo e a observação do cientista natural, a paisagem humana e física em sua viagem ao Rio Grande do Sul. Aqui o leitor encontra uma arqueologia dos modos e costumes dos brasileiros da região meridional do País.
Saint-Hilaire, sábio francês, membro de academias de ciências em Paris, não se restringe aos registros de botânica e à descrição do mundo físico: retrata de modo singular os homens, os costumes, as formas de trabalho dos aborígines, dos brancos, dos negros, livres ou escravos, às vésperas da Independência política do Brasil. Sobre esta obra afirmou o crítico Guilhermino César: “Nenhum dos botânicos que in loco puderam apreciar a flora sul-americana teve ocasião de registrar flagrantes sociais como os que aqui se alinham”.
Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire (1779-1853) foi um botânico, naturalista e viajante francês. O estudioso pertenceu aos primeiros grupos de cientistas, vindos da Europa, para realizarem suas pesquisas e explorações no Brasil Colônia, durante os anos de 1816 e 1822, período no qual a corte portuguesa estava instalada no país, na cidade do Rio de Janeiro. Como resultado de suas expedições pelo território brasileiro, Auguste de Saint-Hilare reuniu mais de 30 mil amostras de plantas e animais. A maioria das espécies coletadas era descrita pela primeira vez na história em seus livros, por esse motivo seus cadernos de campo ficaram tão conhecidos. Ainda hoje, passados mais de 200 anos desde Saint-Hilaire chegou ao Brasil, sua presença ainda é comemorada e seus estudos ainda são revisitados.
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